Emissão de CO2 do transporte da madeira nativa da Amazônia
Author(s): |
Érica Ferraz Campos
Katia Regina Garcia Punhagui Vanderley Moacyr John |
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Medium: | journal article |
Language(s): | Portuguese |
Published in: | Ambiente Construído, June 2011, n. 2, v. 11 |
Page(s): | 157-172 |
DOI: | 10.1590/s1678-86212011000200011 |
Abstract: |
A madeira aplicada à construção é considerada um estoque de carbono. O transporte na cadeia produtiva da madeira implica em emissão de CO₂, reduzindo seu estoque líquido. Com base nos dados de 2007 do IBAMA sobre origem, destino e volume de madeira serrada amazônica transportada nacionalmente, a distância média percorrida foi estimada em 1.956km. Fatores de consumo de diesel entre 0,005L/t.km e 0,017L/t.km, equivalentes a fatores de emissão de 12,8gCO₂/t.km a 50,6gCO₂/t.km, foram identificados em literatura e levantamentos realizados neste estudo. Para quantificar a emissão de CO₂, foram analisados quatro modelos de veículos, com diferentes capacidades de carga. A influência da densidade da madeira determinou uma variabilidade de até 210% no resultado final; o peso próprio do veículo, de 30 a 43%. Deslocamentos de 1.000km, com madeira serrada de diferentes densidades, representam entre 1,3 e 6,1% de redução do estoque de carbono da madeira; dados do GHG Protocol indicam valores entre 20,1% e 24,4%. Em 2007, o transporte legal de madeira serrada amazônica teria determinado consumo nacional de diesel estimado entre 0,16% e 0,56%; em termos de emissão nacional, assumindo o ano base de 2005, o resultado teria sido de 0,12% a 0,46%. O estoque líquido potencial, relativo à madeira serrada contabilizada na base DOF 2007 do IBAMA, considerando apenas a redução por transporte, teria potencialmente estocado entre 4,77 e 5,19 x106 tCO₂. |
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data sheet - Reference-ID
10413096 - Published on:
08/02/2020 - Last updated on:
08/02/2020