"Novas" questões na teoria da restauração do patrimônio urbano: identidades culturais, função social e participação dos usuários
Auteur(s): |
Nivaldo Vieira de Andrade Junior
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Médium: | article de revue |
Langue(s): | portuguais |
Publié dans: | PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, avril 2013, n. 1, v. 4 |
Page(s): | 63 |
DOI: | 10.20396/parc.v4i1.8634559 |
Abstrait: |
O conjunto de conceitos desenvolvidos na Itália por Cesare Brandi a partir do segundo pós-guerra e consolidado na sua Teoria del Restauro de 1963 se baseia na crença de que o conhecimento especializado dos historiadores e críticos de arte lhes permite separar os bens culturais que devem ser preservados para as gerações futuras – as obras de arte – dos demais artefatos humanos. A teoria brandiana se constitui ainda hoje na teoria da restauração mais difundida e aceita nos meios especializados, no Brasil; trata-se, porém, de uma teoria que, além de pretender aplicar conceitos desenvolvidos para objetos pontuais em estruturas muito mais complexas, como sítios urbanos de valor cultural, habitados por milhares de pessoas e abrigando atividades econômicas diversas, desconsidera, em boa medida, as transformações culturais ocorridas a partir dos anos 1960. Este artigo se baseia na análise de dois confrontos: por um lado, entre a teoria brandiana e outros discursos surgidos posteriormente; por outro, uma análise dos embates observados atualmente no Brasil entre as práticas de preservação dos órgãos públicos de patrimônio e as relações estabelecidas entre os usuários diretos dos bens culturais e estes bens. A partir destes dois níveis de conflito – entre discursos teóricos e entre práticas de preservação –, serão problematizadas algumas questões, visando provocar um debate sobre os possíveis caminhos da restauração na contemporaneidade. |
- Informations
sur cette fiche - Reference-ID
10411982 - Publié(e) le:
12.02.2020 - Modifié(e) le:
29.05.2022