Interferências do fator cor da pele na percepção térmica de transeuntes
Auteur(s): |
Eduardo Leite Krüger
Patricia Regina Chaves Drach |
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Médium: | article de revue |
Langue(s): | portuguais |
Publié dans: | Ambiente Construído, mars 2017, n. 1, v. 17 |
Page(s): | 83-96 |
DOI: | 10.1590/s1678-86212017000100125 |
Abstrait: |
O estudo analisa os efeitos da cor da pele na percepção térmica de transeuntes em espaços abertos. O estudo de campo foi realizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, tendo sido analisados votos de sensação e preferência térmica de transeuntes. Respostas obtidas por meio de entrevistas estruturadas foram comparadas a resultados do índice de conforto em espaços abertos UTCI (Universal Thermal Climate Index). Os entrevistados foram agrupados de acordo com a autoclassificação quanto à cor da pele segundo o IBGE (Categorias Raciais nos Censos Demográficos). As campanhas de monitoramento foram realizadas em períodos de primavera/verão ao longo de 2012 a 2015, entre 10h e 15h. Utilizou-se uma estação meteorológica Davis Vantage Pro2 para a coleta de dados concomitantemente à aplicação de questionários estruturados segundo a ISO 10551, nos quais a questão quanto à cor da pele do entrevistado foi incluída. Comparando-se sensação e preferência térmicas sob o aspecto de cor da pele, observa-se que, embora o grupo de pessoas de cor da pele branca tenha demonstrado maior tolerância ao estresse térmico por calor, ele mostra preferência mais acentuada por condições térmicas mais frias, de modo a neutralizar tal desconforto. Observaram-se diferenças estatísticas apenas na preferência térmica entre os grupos analisados. |
- Informations
sur cette fiche - Reference-ID
10412774 - Publié(e) le:
12.02.2020 - Modifié(e) le:
12.02.2020