Contribuição ao zoneamento bioclimático brasileiro: reflexões sobre o semiárido nordestino
Auteur(s): |
Tathiane Agra de Lemos Martins
Leonardo Salazar Bittencourt Cláudia Mariz de Lyra Barroso Krause |
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Médium: | article de revue |
Langue(s): | portuguais |
Publié dans: | Ambiente Construído, juin 2012, n. 2, v. 12 |
Page(s): | 59-75 |
DOI: | 10.1590/s1678-86212012000200005 |
Abstrait: |
O Zoneamento Bioclimático Brasileiro faz parte da NBR 15220-3, em vigor desde 2005. Consiste na divisão do território brasileiro em 8 zonas climáticas. Para cada zona são feitas recomendações de estratégias de condicionamento térmico passivo para habitações de interesse social. Este trabalho tem como objetivo examinar o referido zoneamento quanto à adequabilidade de suas diretrizes para as cidades localizadas no semiárido alagoano. Por meio de simulação computacional, comparou-se o desempenho de uma edificação padrão, implantada na cidade de Maceió (quente-úmido), com o desempenho da mesma edificação na cidade de Pão de Açúcar (semiárido). As duas edificações foram modeladas de acordo com as diretrizes construtivas recomendadas pela NBR 15220-3, considerando a zona 8. De forma análoga, comparou-se o desempenho térmico da mesma edificação ajustada às recomendações para a zona 7. Uma análise das características do clima de Pão de Açúcar demonstra a existência de dois períodos diferentes (8 meses secos e 4 meses chuvosos), que demandam estratégias bioclimáticas diferenciadas. Conclui-se pela necessidade de aperfeiçoamento nos critérios da classificação dos municípios situados no semiárido alagoano, bem como da criação de subzonas que contemplem as particularidades climáticas regionais. |
- Informations
sur cette fiche - Reference-ID
10413041 - Publié(e) le:
08.02.2020 - Modifié(e) le:
08.02.2020