Pegada de carbono da cadeia produtiva da construção em países selecionados
Autor(en): |
João Furtado dos Santos Neto
Umberto Antonio Sesso Filho Emerson Guzzi Zuan Esteves Patrícia Pompermayer Sesso |
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Medium: | Fachartikel |
Sprache(n): | Portugiesisch |
Veröffentlicht in: | PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, Januar 2025, v. 16 |
Seite(n): | e025006 |
DOI: | 10.20396/parc.v16i00.8673060 |
Abstrakt: |
O estudo teve como objetivo estimar a pegada de carbono do setor da construção e sua cadeia produtiva em 43 países e restante do mundo, realizar a decomposição estrutural das variações das emissões de CO2 em efeitos tecnologia, intensidade, estrutura e volume da demanda final e calcular os efeitos direto e indireto de emissões de CO2 da cadeia produtiva dentro e fora do país de origem no período 2000-2014. A metodologia utilizada é baseada na matriz insumo-produto inter-regional mundial. O setor da construção apresentou variação nas emissões de CO2 de 313 mil Gigagramas (Gg) anuais para 385 mil Gg no período 2000-2014 em nível global, um aumento de 72 mil Gg (25%). Os efeitos estrutura (composição) e volume (crescimento econômico) da demanda final foram os principais responsáveis pelo aumento das emissões de CO2 do setor construção. O efeito intensidade (emissões por unidade de produção) foi o principal fator de diminuição para as emissões de CO2. Os resultados indicam o comprometimento dos países em adotar novas tecnologias e modificar a matriz de energia com intuito de reduzir o nível de poluição. A cadeia produtiva global do setor da construção gerou cerca de 7,6 milhões de Gigagramas de CO2 em 2015 (17% das emissões mundiais), sendo 5% no próprio setor e 95% nos setores fornecedores de insumos. A participação (%) das emissões dos insumos importados aumentou no período 2000-2014 para a maior parte dos países indicando aumento da terceirização das emissões do setor construção (outsourcing). |
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Datenseite - Reference-ID
10822015 - Veröffentlicht am:
11.03.2025 - Geändert am:
11.03.2025